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von Roberto Mader
Dokumentarfilm 2007, 110 Min. (OmeU)
in Anwesenheit des brasilianischen Filmregisseurs
Eine Kooperation des Cinema for Peace und dem Lateinamerika-Forum Berlin e.V.
Die Operación bzw. der Plan Condor wurde 1975 im Schoße des chilenischen Geheimdienstes DINA gegründet. Ziel war das gemeinsame Vorgehen der Geheimdienste Chiles, Argentiniens, Brasiliens, Uruguays, Paraguays und Boliviens gegen den „internationalen Kommunismus“. In der Praxis verfolgten und entführten, folterten und ermordeten Geheimdienste über die Grenzen hinweg „Subversive“. Als subversiv galten dabei nicht nur Guerilleros, sondern ebenso Schriftsteller, Künstler, Priester, Politiker, Intellektuelle, Gewerkschafter, kurz alle, die die Diktatoren als Bedrohung ansahen.
Selbst in den USA und in Europa verübten die Schergen der Operation Condor ihre Verbrechen. Alles deutet darauf hin, dass die CIA diese Staatsterroristen nicht nur ausbildete…
Über Interviews mit Zeitzeugen, einschließlich früheren Menschenrechtsverbrechern, führt uns „Condor“ zurück in eines der dunkelsten Kapitel der lateinamerikanischen, ja internationalen Geschichte. Der Film erweitert dabei dokumentarisch den Blick weit über die Colonia Dignidad hinaus auf alle Condor-Länder.
„Condor“ kann noch lange nicht zu den Akten gelegt werden. In Großverfahren befassen sich immer noch Gerichte mit Menschenrechtsverletzungen , die im Rahmen der „Operation“ verübt wurden. Opfer und Angehörige reicht das nicht, sie beklagen bis heute die ungenügende Strafverfolgung.
Im Anschluss an den Film stehen Ihnen der Regisseur des Films Roberto Mader und Luiz Ramalho für ein Gespräch zur Verfügung.
Moderation: Werner Würtele
Mit der Präsentation knüpfen wir an die Nunca Mais-Brasilientage von 2014 an und erinnern wir auch an den Militärputsch in Argentinien vor 40 Jahren.
Em portugues:
Condor, de Roberto Mader, Documentário 2007, 110 minutos (legendas em inglês).
Na presença do diretor brasileiro. Uma cooperação de Cinema for Peace e Lateinamerika-Forum Berlin e.V.
A Operação Condor foi engendrada no ano de 1975 nas dependências do serviço secreto chileno DINA. O objetivo era unificar os procedimentos das polícias políticas do Chile, Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Bolívia contra o temido “comunismo internacional”. Na prática, a esses órgãos lhes competia perseguir, sequestrar, torturar e assassinar supostos “subversivos” através das fronteiras dos países sob regimes ditatoriais. Por subversivos se entendia não apenas guerrilheiros, mas escritores, artistas, padres, políticos, intelectuais, sindicalistas, em suma, todos aqueles que de alguma forma fossem vistos como uma ameaça pelas ditaduras em vigor na região. Os executores da Operação Condor perpetravam seus crimes inclusive nos EUA e na Europa, o que indica que a CIA se dedicava a outras atividades que não apenas à formação desses terroristas de estado…
A partir de entrevistas com testemunhas da época, incluindo os próprios criminosos que atuavam sob ordens das polícias políticas, Condor nos leva a um dos capítulos mais obscuros da história latino-americana, a qual, aliás, já pode ser considerada parte da história internacional. O filme amplia documentalmente o olhar sobre o plano para além da “Colonia Dignidad”.
“Condor” não pode ser relegado aos arquivos por mais tempo. Nos grandes processos jurídicos, os tribunais se ocupam continuamente das agressões aos direitos humanos cometidas no âmbito da “operação”. Tais ações não são de forma alguma suficientes às vítimas e familiares, que reclamam até os dias de hoje da pena insuficiente sentenciada aos criminosos.
Na sequência do filme, o diretor Roberto Mader e Luiz Ramalho se colocam à disposição do público para uma conversa. Moderação: Werner Würtele
Com a exibição de “Condor”, damos continuidade ao Nunca Mais-Brasilientage de 2014 e rememoramos os 40 anos do golpe militar na Argentina (1976-2016).
Tradução: Ana Paula Leibruder